sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Astronauta, diz pra mim, cadê você?

O único pesadelo nunca sonhado, nunca antes pensado, mas que agora está aqui a me assombrar.
Pensei uma vez, achei que não poderia acontecer...
Mas agora tudo está claro, límpido e doloroso.
Meus pressentimentos me levam cada vez mais a pensar no pior.

Pra que tanto segredo?
Logo pra mim, a única amiga.

Cadê o amor de irmão/irmã?
Não sinto mais... acho que se foi...

Ela conseguiu ser tão persistente assim?
Eu também fui...
No que falhei?

Tudo está rodando, preciso saber a verdade.
O que fazer? Pra quem perguntar? Pra quem ligar?
Aonde me acolher/recolher?

Há um nó em minha garganta e eu mal consigo pronunciar qualquer palavra.
...
Só sinto que preciso logo da verdade avassaladora. Pra me acostumar.

E por enquanto a minha capacidade de enxergar através do fim foi roubada brutalmente.

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