sábado, 30 de agosto de 2008

e existem esses corpos que exercem uma força gravitacional sobre o meu corpo, que me puxam para perto.
pode até parecer bom no começo.
mas depois de um tempo a vontade que tenho é de seguir o vetor da velocidade, tangente ao movimento circular que realizo em volta desse corpo estranho.
como seria bom se eu não precisasse orbitar ao redor de corpo nenhum.
como seria bom se eu pudesse vagar por ai, por inércia.
tomara que mudanças bruscas aconteçam e que eu consiga, afinal, seguir meu rumo, sem esses corpos exercendo forças que me mantém por perto.
[saber estar perto...]

sábado, 16 de agosto de 2008

meu universo querido continua rumando para longe, longe, longe...
logo no momento em que eu precisava tanto dele, de sua luz.
no meu universo uma tremenda bagunça se instala.
paradoxo.
meu universo sempre foi meu porto-seguro, meu alívio imediato, minha proteção...
agora eu não vejo a hora de abandoná-lo.
estou com esse universo desde o princípio e agora ele já não me basta, os conflitos se tornam cada vez mais constantes e tornam insuportável a persistencia...
a construção de um universo novo deve ser extremamente complicada, eu sei, mas nesse já não dá para ficar.
quero começar do zero, escolher pouco a pouco tudo que fará parte desse novo universo.
mas até o novo começo, a destruição lenta continua.

domingo, 10 de agosto de 2008

oh, dear andromeda.

mais uma noite em que a vida parece te transportar para o tão clamado outro universo.
mas uma nuvem de poeira cósmica, no meio da nossa noite estrelada, fez com que o universo que eu queria estar fosse para longe.
fez com que ele não estivesse mais em paralelo ao meu.
eu continuo indo para o norte, mas agora o outro universo está indo para o leste, em paralelo com um outro universo... universo este que suga as energias do meu antigo universo querido.
eu rogo a andrômeda que não afaste tanto esse universo do meu, mesmo que não estejamos mais em paralelo, quero sempre poder ser iluminada pela sua luz, que recarrega minhas baterias.