segunda-feira, 23 de junho de 2008

vagar por essa selva, cheia de monstros.
perigos!
árvores enormes, habitadas por seres terríveis, que só pensam nos cifrões.
difícil de se acostumar, pior ainda para desacostumar.
ritmo acelerado, como um fluxo de pensamento.

rápido, rápido, rápido.

mais uma noite
sombria
fria

mas um certo lugar
uma certa companhia
no meio da noite
no meio da selva

não sei

parece recarregar suas energias
te transportar para um outro universo

mas ao fim da noite percebemos que esse outro universo está longe e que a selva permanecerá.

eu não pertenço a essa selva.
meu universo está paralelo àquele no qual eu gostaria de estar
e os raros momentos em que nossos universos se encontram parecem cada vez mais raros e intensos.

espero que algum dia nossos universos, paralelos, comecem a convergir.
e que em algum ponto acabem se cruzando e lá permanecendo pelo tempo necessário.

enquanto isso
a selva...

Um comentário:

Amanda disse...

gostei de como você usou a palavra 'convergir'.
aliás, gostei de tudo. tu não sabe nem errar mesmo, hein, menina.
ami. tô péssima hoje. leia o que eu escrevi, só pra eu ter com quem compartilhar.